- 28 jan, 14:02
#72905
Olá a todos! Depois de vários posts a tentar ajudar os outros, desta vez sou eu que precisa de ajuda...
Talvez alguém aqui me possa dar algumas ideias de qual seja a origem do problema, porque eu esgotei todas as possibilidades que me ocorreram...
Antes de mais, uma curta introdução, comprei este carro há um par de anos para que a minha mulher “começasse” a conduzir com regularidade. Trata-se de um Golf IV de 1998 com motor 1.6 de 8 valvulas com a/c (sem EGR) e acoplado a uma caixa manual de 5 velocidades. O carro tem actualmente ligeiramente mais de 300.000km’s.
Desde que o comprei que sempre teve um consume elevado (entre 8 a 9 l/100km seja em cidade, estrada ou auto-estrada) em condução calma. O motor tem uma resposta anémica a baixa rotação (até às 3000-3500rpm). A potência está lá e puxa para lá dos 180km/h a direito, mas é “preguiçoso” a baixo regime. Ao mesmo tempo sempre sofreu de problemas de suavidade, dando “coices” ao abrir ligeiramente o acelerador ou quando se retira o acelerador completamente, independentemente do regime de motor (mas mais notório a baixo regime).
Até agora já verifiquei e substitui várias coisas, entre as quais, a bateria, o sensor de massa de ar, as velas, limpei o corpo da borboleta do acelerador e limpei e lubrifiquei a parte electronica de regulação do mesmo, substituí o tubo de vacuo que vai ao servo-freio (tinha rachado e deixava passer ar) e fiz a manutenção geral normal mudando óleos e filtros. Já procurei por códigos de erro no ECU e nada.
Notei que quando desligava a bateria por longos períodos de tempo, que o primeiro arranque do motor era melhor com a resposta ao acelerador a melhorar dramaticamente a baixos regimes, mas tudo voltava ao mesmo após um par de quilómetros. O mesmo também se passa ao fazer um reset ao ECU.
A esta altura pensei que tinha identificado o problema como estando relacionado com o sistema de controlo de emissões, daí que os próximos suspeitos fossem a sonda lambda e o catalisador, que com 300.000km’s podería ter colapsado ou estar parcialmente bloqueado (esta versão não tem uma sonda lambda adicional após o catalisador para monitorizar a eficiência do catalisador nem sistema de monitorização da variação de pressão de gases de antes e depois do catalisador). Antes de mudar estas peças, decidi mudar o sistema de escape a seguir ao catalisador que era também ainda o original, mas isto não resolveu o problema. Quando mudei o escape, durante o processo, a junta entre o colector de escape e o catalisador partiu e deu origem a uma fuga. Foi aqui que fiz uma “descoberta”. Quando decidi testar o carro com o novo escape e a fuga adicional antes do catalisador e sonda lambda, todos os problemas desapareceram de imediato! A resposta ao acelerador a baixo regime tornou-se mais energética, os “coices” desapareceram e deram lugar a transições suaves (ao ponto de se sentir mesmo a diferença nas passagens de caixa) e os consumos baixaram 2 litros a velocidade estabilizada em auto-estrada! PERFEITO!!! Fiquei convencido que o problema era sem dúvida o sensor lambda e/ou o catalisador, pelo que decidi mudar os dois (este é um daqueles trabalhos que não quero fazer em duas partes e dados os quilómetros de certeza que precisavam de substituição...) e substituir a junta com fuga. Após ter feito tudo isto... o problema voltou exactamente igual!!...
Aí fiquei sem saber o que mais fazer ou pensar, dado que tudo o que sei de mecãnica e motores parece ser incapaz de fazer lógica desta situação... Estranhamente, após um par de semanas, o problema dos “coices” desapareceu de um dia para o outro, mas o consumo elevado e a resposta anémica continuam... Já tentei fazer um reset ao ECU e senti que o motor refez o mapa de correcção de injecção durante alguns quilómetros, mas voltou ao mesmo.
O único que sei a esta altura é que o motor funciona com mistura rica a baixa rotação (nota-se um pouco o cheiro do escape, mesmo com o motor quente), e não consigo explicar como é que com uma pequena fuga antes da sonda lambda, o carro funcionava perfeitamente!... Alguma ideia??
Talvez alguém aqui me possa dar algumas ideias de qual seja a origem do problema, porque eu esgotei todas as possibilidades que me ocorreram...
Antes de mais, uma curta introdução, comprei este carro há um par de anos para que a minha mulher “começasse” a conduzir com regularidade. Trata-se de um Golf IV de 1998 com motor 1.6 de 8 valvulas com a/c (sem EGR) e acoplado a uma caixa manual de 5 velocidades. O carro tem actualmente ligeiramente mais de 300.000km’s.
Desde que o comprei que sempre teve um consume elevado (entre 8 a 9 l/100km seja em cidade, estrada ou auto-estrada) em condução calma. O motor tem uma resposta anémica a baixa rotação (até às 3000-3500rpm). A potência está lá e puxa para lá dos 180km/h a direito, mas é “preguiçoso” a baixo regime. Ao mesmo tempo sempre sofreu de problemas de suavidade, dando “coices” ao abrir ligeiramente o acelerador ou quando se retira o acelerador completamente, independentemente do regime de motor (mas mais notório a baixo regime).
Até agora já verifiquei e substitui várias coisas, entre as quais, a bateria, o sensor de massa de ar, as velas, limpei o corpo da borboleta do acelerador e limpei e lubrifiquei a parte electronica de regulação do mesmo, substituí o tubo de vacuo que vai ao servo-freio (tinha rachado e deixava passer ar) e fiz a manutenção geral normal mudando óleos e filtros. Já procurei por códigos de erro no ECU e nada.
Notei que quando desligava a bateria por longos períodos de tempo, que o primeiro arranque do motor era melhor com a resposta ao acelerador a melhorar dramaticamente a baixos regimes, mas tudo voltava ao mesmo após um par de quilómetros. O mesmo também se passa ao fazer um reset ao ECU.
A esta altura pensei que tinha identificado o problema como estando relacionado com o sistema de controlo de emissões, daí que os próximos suspeitos fossem a sonda lambda e o catalisador, que com 300.000km’s podería ter colapsado ou estar parcialmente bloqueado (esta versão não tem uma sonda lambda adicional após o catalisador para monitorizar a eficiência do catalisador nem sistema de monitorização da variação de pressão de gases de antes e depois do catalisador). Antes de mudar estas peças, decidi mudar o sistema de escape a seguir ao catalisador que era também ainda o original, mas isto não resolveu o problema. Quando mudei o escape, durante o processo, a junta entre o colector de escape e o catalisador partiu e deu origem a uma fuga. Foi aqui que fiz uma “descoberta”. Quando decidi testar o carro com o novo escape e a fuga adicional antes do catalisador e sonda lambda, todos os problemas desapareceram de imediato! A resposta ao acelerador a baixo regime tornou-se mais energética, os “coices” desapareceram e deram lugar a transições suaves (ao ponto de se sentir mesmo a diferença nas passagens de caixa) e os consumos baixaram 2 litros a velocidade estabilizada em auto-estrada! PERFEITO!!! Fiquei convencido que o problema era sem dúvida o sensor lambda e/ou o catalisador, pelo que decidi mudar os dois (este é um daqueles trabalhos que não quero fazer em duas partes e dados os quilómetros de certeza que precisavam de substituição...) e substituir a junta com fuga. Após ter feito tudo isto... o problema voltou exactamente igual!!...
Aí fiquei sem saber o que mais fazer ou pensar, dado que tudo o que sei de mecãnica e motores parece ser incapaz de fazer lógica desta situação... Estranhamente, após um par de semanas, o problema dos “coices” desapareceu de um dia para o outro, mas o consumo elevado e a resposta anémica continuam... Já tentei fazer um reset ao ECU e senti que o motor refez o mapa de correcção de injecção durante alguns quilómetros, mas voltou ao mesmo.
O único que sei a esta altura é que o motor funciona com mistura rica a baixa rotação (nota-se um pouco o cheiro do escape, mesmo com o motor quente), e não consigo explicar como é que com uma pequena fuga antes da sonda lambda, o carro funcionava perfeitamente!... Alguma ideia??