O teu já foi chamado Arad?
O meu, supostamente, será chamado no 3º trimestre de 2016. Não vou querer ser dos primeiros, pelo que, pretendo lá levá-lo em Dezembro.
A intervenção nos 1.6TDi passa por reprogramar software e montar um estabilizador de fluxo do ar na admissão, que na prática pode ser entendido como um restritor.
Pus informações sobre isso neste tópico. A perspectiva é perder desempenho e/ou aumentar o consumo.
Se analisarmos a questão numa perspetiva abrangente, nos últimos tempos têm vindo a conhecer-se as diferentes estratégias que os construtores utilizam para passar nas homologações de emissões. Uns foram mais discretos, outros menos, todos eles trapaceiros. Arrisco-me a dizer que tem de existir algum esquema manhoso em todos os diesel euro 6 (pelo menos) que não utilizam adblue.
É uma vergonha, ponto final. A culpa disto tudo é, quanto a mim, de quem cede continuamente ao lobby da indústria automóvel e permite que se utilize um ciclo de homologação ridículo e todo o tipo de esquemas para reduzir o atrito e melhorar a aerodinâmica nesse processo.
Vale tudo: espelhos desmontados, fita cola nas juntas da carroçaria, pressões de pneus incorretas (Mitsubishi), programação em que os sistemas anti poluição só funcionam em pleno rendimento durante os minutos suficientes para abranger a duração da prova (Fiat), programação para que os sistemas só funcionem numa reduzida amplitude térmica (Mercedes e Renault), defeat device (VAG)...
A VW queimou-se mais que todas as outras, não por ter utilizado um defeat device, mas por tê-lo feito no país errado (USA). Agora, paguem o "pato" e aprendam para o futuro.
E ainda falta mais um escândalo, que está iminente: Partículas, à bruta, nos otto de injeção direta. A Mercedes já vai começar a lançar otto com FAP... Lá se vai a pseudo-ecologia dos novos micro-turbinados.
http://www.pistonudos.com/reportajes/lo ... a-en-2017/Alguém razoavelmente informado ainda tem vontade de comprar algum carro novo, com motor de combustão interna?