[Arad]

Consigo também imagina-la a querer entrar no grupo dos premium tradicionais, até porque é alemã e o público valoriza isso, mas nunca foi uma marca que o conseguisse fazer com os seus produtos mais up-market, como é que o fará agora? E isto deixava a DS como, uma premium arrojada?

Que salganhada...

Já teve (quase) esse estatuto, no tempo dos Diplomat, Omega, Senator e Monza. Mas já passaram 35/40 anos! A Audi ocupou-lhe o espaço.

[Ricardo Ribeiro]

Consigo também imagina-la a querer entrar no grupo dos premium tradicionais, até porque é alemã e o público valoriza isso, mas nunca foi uma marca que o conseguisse fazer com os seus produtos mais up-market, como é que o fará agora? E isto deixava a DS como, uma premium arrojada?

Que salganhada...

Já teve (quase) esse estatuto, no tempo dos Diplomat, Omega, Senator e Monza. Mas já passaram 35/40 anos! A Audi ocupou-lhe o espaço.

Desses todos, apenas sou do tempo do Omega e, apesar de ser generalizada a ideia de que era um grande carro, penso que nunca se impôs junto dos 3 grandes. Vejo-o mais como o 607 ou o Safrane do que como o Serie 5 ou ClasseE.

[as_shariff]

É estranho... e vai voltar a acontecer no futuro, com pelo menos mais uma marca. Há uma clara perda de identidade, mas honestamente já prefiro que assim seja, do que as marcas pura e simplesmente deixarem de existir...

[Arad]

Desses todos, apenas sou do tempo do Omega e, apesar de ser generalizada a ideia de que era um grande carro, penso que nunca se impôs junto dos 3 grandes. Vejo-o mais como o 607 ou o Safrane do que como o Serie 5 ou ClasseE.

Era mesmo um grande carro, num tempo em que o problema era coexistir com Corsas e Kadetts na mesma gama. Isso tirava-lhe estatuto, nos 80/90's. Agora não seria nenhum escândalo.

Se pensarmos no Lotus Omega, ou no facto de ser um excelente RWD, dá para ter uma ideia de que era um player demasiado bom para ser um generalista comparável aos franceses, ou mesmo ao Ford Scorpio.

Até há muito pouco tempo a Holden ainda usava aquela plataforma nas suas famosas e selvagens UTE.

O Diplomat era uma espécie de besta americana de luxo, no tempo em que tinham qualidade. O Senator era um segmento E/F... Com a distância do tempo, posicionado como um VW Phaeton. Demasiado carro para o emblema que trazia.

[Ricardo Ribeiro]

Não duvido, mas a questão é: todos esses modelos alguma vez foram "justificados"? Isto é, o público reconhecia-lhes as qualidades e alinhava-os com os concorrentes ou eram algo que nunca teve o reconhecimento merecido?

É que se era o segundo caso, se não se conseguiram impor na altura, antevejo uma tarefa ainda mais dificil nos dias de hoje, no que à percepção do público diz respeito...

[Arad]

Respondo com uma pergunta: qual a percepção que o público tem, ou teve, do VW Phaeton?

Arrisco a dizer que os que lhe reconheceram as enormes qualidades que tem são os fanáticos da marca, que no máximo conseguirão algum dia ir buscar um usado já cansado. Quem o podia comprar novo ignorava-o, ia ao lado buscar um A8...

No tempo dos Senator/Monza/Omega não circulava a informação como acontece agora... Não creio que o público tivesse acesso a reviews facilmente. Estes carros nem o território da Volvo ou da Saab conseguiram pisar, quanto a mim por falta de estatuto da marca, por ser generalista.

[Ricardo Ribeiro]

Por esse ponto de vista, percebo melhor!


Seria interessante ver uma disputa do genero novamente. Vamos lá ver o que é que o "Tavares" vai fazer com a Opel no grupo.

[zetec]

Se forem por esse caminho não vão lá...

Se a vw não foi bem sucedida vai a opel conseguir impor-se no premium?!

[Arad]

A Peugeot não é propriamente especialista a fazer florescer as marcas que absorve:

http://www.pistonudos.com/reportajes/os ... de-talbot/

Para refletir.

[Arad]

Se forem por esse caminho não vão lá...

Se a vw não foi bem sucedida vai a opel conseguir impor-se no premium?!

Pois, não chega ter produto premium (Phaeton, Touareg, motores V10, W12...), é preciso que toda a marca alimente essa percepção junto do público.